domingo, 12 de janeiro de 2014

A "FESTA DO SACRIFÍCIO"?



A ‘Transliteração’ é um ritual de sangue ou holocausto sacrificial da tradição muçulmana que ocorre 70 dias após o Ramadão, coincidindo com o Haij (Peregrinação a Meca) e faz parte das comemorações religiosas do Islão. É a chamada “Festa do Sacrifício” (Eid ul-Adha) que se realiza a partir do 10º dia do último mês do ano lunar do calendário islâmico e tem a duração de 4 dias onde se trocam presentes e se matam inúmeros animais (tal como no Natal cristão) apenas com a diferença de ser ao vivo num espectáculo cruel que Deus abomina ou condena em qualquer Religião.

Não compreendo esta “festa” ou tradição muçulmana que o próprio Maomé condenaria quando já dizia: “Aquele que tem piedade (até) para com um pardal e poupa sua vida, Alá ser-lhe-á misericordioso no dia do julgamento ... Uma boa acção feita a um animal é tão meritória quanto uma boa acção feita a um ser humano, enquanto um acto de crueldade a um animal é tão ruim quanto um acto de crueldade para um ser humano”... 


Estes actos sanguinários contrariam os princípios do Islão, diz o imã Al-Hafiz Basheer Ahmad Masri que afirma: “a mutilação ou interferência no corpo de um animal vivo que lhe cause dor ou deformação contraria os princípios islâmicos”...

A imagem que ilustra este meu texto não pode ser mais sugestiva de suas palavras com as quais concordo completamente.

Também não compreendo a “festa” cristã do Natal onde se sacrificam milhões de animais inocentes para se comemorar o nascimento de Jesus que também abominava estas matanças e já dizia no seu tempo, o seguinte:

“Vim para abolir as festas sangrentas e os sacrifícios, e se não cessais de sacrificar e comer carne e sangue dos animais, a ira de Deus não terminará de persegui-los, como também perseguiu a vossos antepassados no deserto, que se dedicaram a comer carne e que foram eliminados por epidemias e pestes...” (Isto está escrito no capitulo 21 do “Evangelho dos Doze Santos”, um Manuscrito encontrado em 1880 num monastério budista na India, escrito em aramaico, levado para o Oriente por Essénios refugiados, bem como outros que foram encontrados nas cavernas de Qumram em 1947 que revelam passagens da vida de Jesus que não constam nos Evangelhos sinópticos).

Também no Velho Testamento está escrito que Deus condena estes comportamentos iníquos do homem que ainda se comporta ao nível do bruto em nome de crenças e tradições que fazem maus seus corações. Em Isaias, Cap. 1 – 11 a 17, pode ler-se o seguinte:

“De que me serve a multidão de vossos sacrifícios? Já estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais nédios; e não folgo com o sangue de bezerros, nem de cordeiros, nem de bodes. Quando vindes para comparecer perante mim, quem requereu isso (tais sacrifícios) de vossas mãos e viésseis pisar meus átrios?”

E até mesmo referindo-se a outro género de cultos falsos, Deus dizia também o seguinte:

“Não tragais mais ofertas debalde: o incenso é para mim abominação e as luas novas, e os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniquidade, nem mesmo o ajuntamento solene. As vossas luas novas e as vossas solenidades aborrecem a minha alma; já me são pesadas, já estou cansado de as sofrer ...

“Quando estendeis as vossas mãos, escondo de vós meus olhos: sim, quando multiplicais as vossas orações (tantas vezes vãs repetições) não as ouço porque as vossas mãos estão cheias de sangue...

“Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade dos vossos actos, cessai de fazer o mal : Aprendei a fazer bem, praticai o que é recto...”

Fica aqui mais esta minha dissertação para que cada um tire sua própria conclusão.

Pausa para reflexão!
Rui M. Palmela

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