A notícia estalou na televisão pelos testemunhos de pessoas idóneas e responsáveis que deram a cara denunciando casos de maus tratos aos animais (com fotos apresentadas) do que se passa na União Zoófila de Lisboa onde estão centenas de animais a seu cargo.
Segundo as acusações, alguns colaboradores daquela Associação cometem actos de barbaridade aos cães que acabam por morrer vítimas desses maus tratos com conhecimento da Direcção que deste modo se torna conivente com o comportamento de tais pessoas que seria suposto estarem ali para ajudar e proteger os animais.
"Durante o corrente ano, cerca de meia centena dos meus cães apareceram mortos, por violência", disse Fernanda Moleiro, que acolhe desde há 13 anos animais de rua nas instalações da UZ.
A presidente da associação visada, Luísa Barroso, referiu que estes são "anúncios venenosos e vergonhosos", que estão a pôr em causa o trabalho desenvolvido na UZ e se justifica dizendo que "São sócios e voluntários que foram expulsos por mau comportamento que vão ter que responder por isto, porque estão a prejudicar os animais - 600 cães e 200 gatos". Luísa Barroso respondia assim, não só às acusações de Fernanda Moleiro, mas também às denúncias feitas dia 27 à agência Lusa, por ex-associados e voluntários.
Mas os problemas já vêm de trás, havendo outras acusações que deram origem a uma reunião em Outubro, uma assembleia geral sob a exigência de um grupo de sócios. Nesssa reunião, no Hotel Berna, em Lisboa, as acusações recaíram sobretudo sobre um veterinário da associação. Segundo um ex-elemento da direcção, citado pelo Jornal de Notícias a 28 de Novembro, este veterinário ter-se-á recusado a atender de imediato um animal atropelado e dado um pontapé na cabeça de um outro cão, numa outra situação.
A par de tudo isto, a 1 de Dezembro/2007, a Lusa noticiou também acusações contra a direcção da UZ por gestão danosa, peculato e crime fiscal. Os autores da denúncia foram a ex-sócia Carmen Carvalho e Artur Chaves, ex-sócio, antigo presidente da mesa da assembleia geral e membro da comissão administrativa em 1998. Luísa Barroso recusou o teor da notícia, negando que a Associação Zoófila Portuguesa tenha sido criada, em 2001, pela UZ, como uma "entidade paralela" para fugir às dívidas ao Estado e a outros credores.
Enfim, é lamentável que tudo isto seja verdade e estas noticias venham a público mostrar que há pessoas ligadas a associações de animais que são indignas e prejudicam a imagem de outras Associações que são medidas pela mesma bitola. Felizmente há gente de bem e de bom coração que faz um trabalho honesto pelos animais e merece todo o nosso apoio apesar destas noticias surpreendentes na televisão.
Nunca deixem de ajudar quem ajuda os animais,
Pausa para reflexão!
Rui Palmela
Segundo as acusações, alguns colaboradores daquela Associação cometem actos de barbaridade aos cães que acabam por morrer vítimas desses maus tratos com conhecimento da Direcção que deste modo se torna conivente com o comportamento de tais pessoas que seria suposto estarem ali para ajudar e proteger os animais.
"Durante o corrente ano, cerca de meia centena dos meus cães apareceram mortos, por violência", disse Fernanda Moleiro, que acolhe desde há 13 anos animais de rua nas instalações da UZ.
A presidente da associação visada, Luísa Barroso, referiu que estes são "anúncios venenosos e vergonhosos", que estão a pôr em causa o trabalho desenvolvido na UZ e se justifica dizendo que "São sócios e voluntários que foram expulsos por mau comportamento que vão ter que responder por isto, porque estão a prejudicar os animais - 600 cães e 200 gatos". Luísa Barroso respondia assim, não só às acusações de Fernanda Moleiro, mas também às denúncias feitas dia 27 à agência Lusa, por ex-associados e voluntários.
Mas os problemas já vêm de trás, havendo outras acusações que deram origem a uma reunião em Outubro, uma assembleia geral sob a exigência de um grupo de sócios. Nesssa reunião, no Hotel Berna, em Lisboa, as acusações recaíram sobretudo sobre um veterinário da associação. Segundo um ex-elemento da direcção, citado pelo Jornal de Notícias a 28 de Novembro, este veterinário ter-se-á recusado a atender de imediato um animal atropelado e dado um pontapé na cabeça de um outro cão, numa outra situação.
A par de tudo isto, a 1 de Dezembro/2007, a Lusa noticiou também acusações contra a direcção da UZ por gestão danosa, peculato e crime fiscal. Os autores da denúncia foram a ex-sócia Carmen Carvalho e Artur Chaves, ex-sócio, antigo presidente da mesa da assembleia geral e membro da comissão administrativa em 1998. Luísa Barroso recusou o teor da notícia, negando que a Associação Zoófila Portuguesa tenha sido criada, em 2001, pela UZ, como uma "entidade paralela" para fugir às dívidas ao Estado e a outros credores.
Enfim, é lamentável que tudo isto seja verdade e estas noticias venham a público mostrar que há pessoas ligadas a associações de animais que são indignas e prejudicam a imagem de outras Associações que são medidas pela mesma bitola. Felizmente há gente de bem e de bom coração que faz um trabalho honesto pelos animais e merece todo o nosso apoio apesar destas noticias surpreendentes na televisão.
Nunca deixem de ajudar quem ajuda os animais,
Pausa para reflexão!
Rui Palmela
Em relação a estas notícias, apenas posso dizer que, há uns anos atrás fiz trabalho de volúntariado na UZ e garanto que o único acto de maus tratos ( e não foi físico) a que assisti e que senti na pele, pois a cadela que os sofreu, descarregou em mim, foi de um voluntário, que após esta situação, foi afastado pela Dra. Margarida Namora, Presidente na altura e sempre presente na UZ de Sete-Rios... de resto vi pessoas empenhadas em ajudar todos aqueles animais, em dar-lhes o melhor lar possivel, em condições extremas de necessidade, por vezes arriscando a própria pele... pessoas a chorarem e a sofrerem de fúria, por casos horriveis que nos passavm pelas mãos... e algumas das pessoas, que agora vêm acusar, são pessoas cujos animais lá estão realmente, mas apesar disso, se mantém ao abandono... outras que dizem ter lá estado a trabalhar na altura que eu também lá estava e que eu sinceramente nunca as vi lá... na altura, não assisti a estes relatos, se soubesse de algo, seria o primeiro a denunciar, tal como fiz com o tal voluntário... agora não sei como aquilo está, porque infelizmente a minha vida, o meu horário, não me permite ter tempo para manter essa voluntariado... mas por exemplo, em relação ao dinheiro, é preciso lembrar que a UZ vive de doacções, pois as entidades governamentais falam muito, mas fazem pouco... mas pergunto: se o dinheiro é "colocado ao bolso", de onde vem o dinheiro para fazer as melhorias que foram feitas naquelas instalações? Especialmente o gatil... quem viu aquelas instalações e quem as vê agora... até a enfermaria foi renovada...
ResponderEliminarNão meto a mão por ninguém, mas há coisas que não se podem ignorar... mas a ser verdade (e o facto é que alguns casos aconteceram, não sei é se foi da maneira ou pelos motivos relatados) espero que os culpados sejam descobertos e severamente penalizados... mas a mim parece-me mais uma luta de poder, que mais uma vez atinge inocentes...
Abraço