domingo, 20 de novembro de 2022

HISTÓRIA DE ARGOS, O FIEL CÃO DE ULISSES

 


Argos era o cão fiel de Ulisses que após 20 anos de lutas fora de seu país, ele regressa finalmente a sua casa onde alguns pretendentes a invadiram na esperança de casarem com sua esposa Penélope durante a sua ausência.

Ulisses, sabendo que seria morto se o descobrissem disfarçou-se de mendigo e apenas seu filho Telêmaco descobre sua verdadeira identidade. Assim que Ulisses se aproxima de sua casa, ele encontra Argos deitado, maltratado, velhinho e cansado, infestado de parasitas.

Argos em jovem era conhecido por sua velocidade e inteligência, tendo habilidades que outros cães não possuiam. Ele reconhece de imediato seu dono, tendo ainda forças para levantar as orelhas e abanar a cauda em sinal de contentamento, mas não conseguia levantar-se. Ulisses não podia se manifestar e abraçar seu fiel amigo como desejava, limitando-se apenas a observá-lo derramando algumas lágrimas, não fosse ser descoberto, enquanto seu velho amigo morria feliz por ter reencontrado seu dono pelo qual esperou 20 anos.

Não há animal mais fiel do que um cachorro!
RP

segunda-feira, 31 de outubro de 2022

A FIDELIDADE DE UM CÃO

 A fidelidade de um amigo de 4 patas não é comparável à do próprio dono que o trai e abandona sem qualquer sentimento no seu coração. Bem hajam os que amam os animais e recebem deles o amor incondicional que liga para sempre a alma do animal à do ser humano quando parte para outra dimensão.


 

terça-feira, 20 de novembro de 2018

CARTA ABERTA AO MÉDICO VETERINÁRIO JOAQUIM GRAVE

 
 
Depois de ouvi-lo no programa "Prós e Contras" na RTP1 no dia 19/11/2018, defendendo obstinadamente as touradas, me surpreendi pelas suas afirmações insensatas de médico veterinário e resolvi saber algo mais a seu respeito e descobri que também é um conhecido ganadeiro no Alentejo onde cria toiros de lide ou de raça brava destinados à Tauromaquia e mais li que afirmou um dia que "O TOIRO É UM PROFISSIONAL DA FURIA", justificando desse modo a tortura que sofre nas arenas por parte dos toureiros e cavaleiros, verdadeiros profissionais da Barbárie e crueldade humana que lhe espetam ferros a pé ou a cavalo, e no fim uma espada enterrada no dorso, numa "estocada final" que o faz prostrar, esgotado de dor e sangue, sem vida, pelo chão.
 
O sr. doutor chama a isso de 'Cultura' e 'bravura' promovendo tais espectáculos ignóbeis contrariamente à ética da sua profissão à qual não faz jus porque ser veterinário é mais digno do que isso e você revela completo desprezo e insensibilidade pelo sofrimento dos animais que cria e destina ao calvário das arenas onde se cometem ignóbeis e tristes cenas.
 
Também ouvi no mesmo programa o representante da Protoiro (Hélder Milheiro) que chegou ao cúmulo do ridiculo em fazer suas justificações históricas das touradas em Portugal onde já foram proibidas várias vezes (1567, 1809, 1836 e 1919) por serem contrários à nossa identidade nacional, e pretendeu ainda fazer uma espécie de reivindicação da Cultura que ele próprio não representa citando a UNESCO que na verdade até condena as touradas na sua Declaração de 1980 onde diz que:
 "A Tauromaquia é a terrível e venal arte de torturar e matar animais em público. Traumatiza as crianças e adultos sensíveis e agrava o estado dos neuróticos atraidos por estes espectáculos. Mais desnaturaliza a relação entre o homem e o animal, afronta a moral, a educação, a ciência e a cultura"...
 
Portanto, subscrevo completamente a UNESCO e também as palavras de alguém que dizia: "A corrida de touros é um jogo sujo onde o touro é o único animal honesto"...
 
Termino citando Vitor Hugo, o grande escritor francês, que dizia: “Primeiro foi necessário civilizar o homem em relação ao próprio homem. Agora é necessário civilizar o homem em relação à Natureza e aos animais”...
 
Sim, caro senhor Grave, as touradas deviam acabar como um espectáculo cruel, medieval, que afronta a moral, a educação a ciência e a cultura, sendo por isso contrário aos valores da Civilização.
 
Pense nisso.
 
Pausa para reflexão!
 
Rui M. Palmela

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

SENTENÇA HISTÓRICA EM PORTUGAL

 
 
 
O Tribunal de Setúbal condenou a 16 meses de prisão efetiva um homem com mais de 60 anos, ex enfermeiro na guerra colonial, que resolveu fazer uma cesariana a "sangue frio" a uma de suas cadelas em trabalho de parto tirando 4 cachorinhos dentro dela que meteu num saco de plástico e os deitou no lixo, tendo deixado o animal ao abandono após a operação "grosseira e irregular" (assim chamou a juiza no Tribunal) sem qualquer tipo de assistência acabando por morrer dois dias depois cheia de sofrimento.
 
Hélder Pasadinhas, assim se chama o verdugo sem coração, vai cumprir 16 meses na prisão onde se lembrará certamente que cometeu um crime hediondo e servirá de exemplo para tantos outros que maltratem animais sem amor ou compreensão.
 
Pena é que estas sentenças não sejam aplicadas de igual modo aos verdugos das touradas e dos toiros de morte em Barrancos pelos crimes de tortura que cometem, sendo incompreensivel que a Lei só contemple uns animais e outros não! Coisas de legislador e dos partidos politicos que fizeram esta separação... Vá-se lá saber porquê!
 
Pausa para reflexão!
Rui M. Palmela
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